Jornadas Científicas

ISArC debate Industrialização das Artes e Cultura no País -

- Decorreram nesta semana as III Jornadas Científicas do Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC). Sob lema “ Arte, Cultura e sua Industrialização em Moçambique”, o evento visava permitir que a comunidade académica, e estudantes em particular, adquirissem habilidades de elaboração de trabalhos científicos, argumentação e apresentação pública, para além de desenvolverem a capacidade de análise crítica de temas ligados a artes e cultura.

O Director-Geral do ISArC, Dr. Filimone Meigos, durante o seu discurso de abertura destacou a necessidade de mais investigação por parte dos docentes e estudantes com vista a obter resultados à altura dos objectivos da instituição.

Filimone Meigos afirmou que a industrialização das artes e cultura em Moçambique depende da intervenção de vários agentes e factores, culturais, sociais e económicos, daí que os estudantes, futuros gestores culturais, devem se engajar em impulsionar o desenvolvimento das indústrias culturais.

No primeiro dia das III jornadas foram apresentados e debatidos vários temas, tais como: A indústria discográfica em Moçambique, apresentado por Domingos Macamo (Secretário – Geral da AMM) e Ildo Ferreira; As Artes e Cultura em África na perspectiva de Kousy Lamko, por Dr. Joaquim Borges (ECA); O cinema através da mediação Cultural, apontamentos e relatos da experiência Kuxa Kanema, por Paula Ilda Samuel (Estudante ISArC); Danças tradicionais e mediação cultural: Estudo de caso da dança Xigubu na cidade de Xai-Xai”, por Denise Dava (Estudante ISArC); O Papel da educação artística na construção da identidade cultural na Vila de Marracuene, por Augusto Avista (Estudante ISArC); A dança Nyau e a sua apropriação enquanto produto turístico, 2005 a actualidade, por Cristina Bravo (Estudante ISArC); O papel do Museu Nacional de Arte na promoção e valorização das Artes Visuais em Moçambique, 1989 – 2014, por Ivan Macave (Estudante ISArC), entre outros.