O Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC) já se encontra numa fase avançada de concepção do master plan para a construção do seu campus, estando presentemente a fazer os ajustes finais junto aos consultores contratados para o efeito.
Nesta fase, os consultores reúnem-se com técnicos de diversas áreas para discutir algumas especificidades inerentes às condições dos espaços para determinados cursos e outros programas a terem lugar no campus. O conceito deste é uma tentativa de corporizar uma lógica de assentamento que corresponda aos desígnios do ISArC como instituição de ensino superior vocacionada para o ensino das artes e cultura. O que significa que, por um lado, devem ser observados todos os preceitos inerentes a uma instituição de ensino superior contemporânea, mas por outro, deve ser uma construção que “exale” a arte e a cultura, seu objectivo fim, em todas as suas dimensões. Portanto, na sua arquitectura, decoração e ocupação de espaços exteriores e interiores, o campus deve ser capaz de falar por si, com um conjunto de elementos icónicos da arte e cultura moçambicanos. Por exemplo, edifícios sugerindo castanhas. | ![]() |
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Com este conceito pretende-se, através do campus do ISArC, contar a história dos assentamentos em Moçambique onde os edifícios não só espelharão essa história mas, sobretudo, serão a síntese do diálogo que se pretende entre o passado, o presente e o futuro, onde se destaca a simbologia das nossas marcas identitárias. Todas estas instalações serão de uso do ISArC, mas, decerto farão jus à máxima samoriana: “fazer da Escola uma base para o povo tomar o poder” e a ligação escola-comunidade, o que quer dizer que os espaços e equipamentos previstos (biblioteca, galerias, museus, ginásios, etc.) serão também de uso da comunidade circundante e não só. |