O Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC) recebeu hoje, no seu campus, na Matola, a delegação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), composta por gestores, professores e estudantes. Na ocasião da recepção, o Director Geral (DG) do ISArC, prof. Doutor Filimone Meigos, começou por fazer a apresentação do ISArC à delegação brasileira, destacando o plano estratégico 2014-2025, em especial o pilar estratégico da Mobilidade e Internacionalização.
Este é o segundo passo da relação entre o ISArC e a Uesb. “O primeiro foi a presença do ISArC na Uesb, em Dezembro de 2023, e agora temos aqui na Matola, a Uesb”, disse o Director Geral que, prosseguindo, referiu ser uma honra ter presentes colegas da Uesb no ISArC. O DG do ISArC também falou da necessidade de fortalecer os laços entre as duas instituições, numa relação sul-sul, mesmo em meio a graves limitações financeiras.
Usando da palavra, o representante da Uesb, assessor do reitor daquela universidade para as relações internacionais, manifestou a sua gratidão pelo convite do ISArC, recordando a frase de Paulo Freire que, ao visitar África (Zâmbia e Tanzânia), em 1971, disse estar, não a visitar, mas a retornar ao seu lugar.
Presente no evento, o Prof. Doutor Feliciano Moreira Bastos, decano da Faculdade de Humanidades da Universidade Agostinho Neto, de Angola, que irá proferir uma comunicação no colóquio a ter lugar nos dias 28 e 29 de Agosto, falou brevemente da experiência da sua faculdade, recém formada, frisando ele também a importância de fortalecer a cooperação académica entre as instituições.
Outros intervenientes no evento partilharam as suas experiências e sentimentos pela presença no evento e sublinharam a preponderância da internacionalização do ensino e da investigação, concretamente entre o ISArC e a Uesb.
Uma das estudantes da Uesb, Ivanete Araújo Oliveira, resumiu de forma lapidar a presença da sua delegação no ISArC como uma travessia do atlântico em sentido contrário ao do tráfico esclavagista, agora não à força, mas de livre vontade e de modo simbólico, para a terra mãe, África.