O Director-geral do Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC) vem instando os estudantes do Curso de Design a produzir mobiliário e outros objectos utilitários com design moçambicano e a partir de material local, visando mostrar a pertinência social das áreas de formação do ISArC.
| Desta vez, o desafio foi lançado aos futuros profissionais de design, em formação na Faculdade de Artes do ISArC, numa ocasião em que a instituição recebia mobiliário de escritório para a sala do Director-geral e a sala de reuniões. O mesmo foi feito por três designers do primeiro grupo de graduados do ISArC, e que actualmente são docentes na mesma instituição. Trata-se dos designers: Cláudio Mangujo, Tomaz Rendrá e René Chambal. Para além de possuir um design moçambicano, o mobiliário foi também produzido a partir de material local, nomeadamente, a Umbila, Jambiri, Chafuta, Mbaua e cabedal. |  |
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Segundo o Director-geral do ISArC, Dr. Filimone Meigos, o estudante de Design depois da formação deverá ser capaz de responder à dramática falta de uma “cultura de design” na sociedade moçambicana, que não sabe ainda repensar a sua ancestral sabedoria de produção de objectos utilitários, face às novas exigências da vida contemporânea; ao aparecimento de novas matérias-primas; ao novo conhecimento científico e a evolução da indústria; e ao aparecimento de novas tecnologias. |
O desenvolvimento que Moçambique trilha, segundo o Director-geral, não tem tido, como deveria ter, o design como factor de progresso, crescimento económico nem de melhoria da vida dos cidadãos. “O Curso de Design fundamenta-se no princípio geral de que a cultura e o desenvolvimento se condicionam mutuamente”, daí que os estudantes devem usar o conhecimento adquirido durante a formação para apostar num design tipicamente moçambicano e produzir equipamentos a partir de materiais locais.
O Curso de Licenciatura em Design oferecido pelo ISArC tem saídas profissionais para a área do Design de Comunicação, Design de Produto e Design de Moda.
