Acabam de ser lançados para o mercado de trabalho 220 graduados pelo Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC), numa cerimónia bastante concorrida, que teve lugar hoje, na Vila Verde, na Matola Rio.
Na ocasião, o Governador da Província de Maputo, Raimundo Diomba, no seu discurso, disse que o acto revela que o ISArC constitui um veículo de concretização das intenções do Governo de formar indivíduos em habilidades e vocações nas várias áreas das artes e cultura, que se constituem como fundamentais para o desenvolvimento de um povo, pois é através do estudo da cultura que se entra em contacto com os verdadeiros desafios da sociedade, que são expressos através de várias artes.
Por seu turno, o Director-Geral do ISArC, Filimone Meigos, disse que os graduados, por exemplo, do curso de Design, devem ser capazes de conceber coisas que sirvam à nossa realidade rural e urbana, e que sejam consentâneas com o nosso imaginário, história e memória colectiva. Os graduados de Dança devem ser capazes de coreografar o nosso makway ou o nosso limbondo, etc.; os graduados do Cinema devem contar as nossas histórias fora do "holyhoodismo"; os graduados de Gestão e Estudos Culturais devem ser capazes de ter como objecto de estudo nós próprios, as nossas comunidades e realidades, repensando, por exemplo, as casas de cultura, os diferentes subsistemas de ensino artístico no plano nacional, etc.
Os graduados dos cinco cursos de licenciatura actualmente ministrados no ISArC, nomeadamente Licenciatura em Dança, em Cinema e Audiovisual, em Gestão e Estudos Culturais, em Artes Visuais e em Design, comprometeram-se a usar os conhecimentos adquiridos durante a formação para contribuir no desenvolvimento das artes e cultura nacionais, e no desenvolvimento do país em geral.